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Como a Apple e Steve Jobs mudaram o mundo


Hoje, a Apple é um nome familiar. Todo mundo conhece produtos como o iPod, o iPhone e o Mac. Se você não possui um produto Apple, provavelmente conhece alguém que possui. Mas o sucesso da Apple não veio da noite para o dia. Inovações revolucionárias, como o iPod e o iPhone, colocaram a Apple no centro das atenções e transformaram os computadores de ferramentas em uma grande parte de nossas vidas cotidianas.

Veja como a Apple e seu cofundador, Steve Jobs, mudaram o mundo.

O Macintosh original: um computador que qualquer um poderia usar

A Apple começou em 1976 como uma parceria entre Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne. A empresa começou a operar na garagem da casa dos pais de Steve Jobs. Desde o início da empresa, a Apple sempre teve um estilo único. Embora muitas empresas naquela época e agora estivessem focadas na produção em massa de produtos a baixo custo, as prioridades da Apple sempre foram que seus produtos fossem não apenas poderosos, mas também fáceis de usar.

Essa ideia de tornar os computadores acessíveis a qualquer pessoa pôde realmente ser vista no primeiro Macintosh. Numa época em que era necessário conhecer codificação básica para operar um computador, o Macintosh era operado com mouse e interface gráfica, assim como os computadores de hoje. Não era apenas para amadores e pessoas da indústria de informática, este era um produto no qual qualquer pessoa poderia entrar.

Sem o Macintosh original não haveria Macs modernos, e a evolução dos computadores, de produtos de nicho a ferramentas essenciais para todos, pode ter sido atrasada por anos ou mesmo décadas.

O iMac: tecnologia como arte

Embora a Apple tivesse conquistado um grande nome na indústria de computadores em 1997, as coisas não estavam indo tão bem. Após uma série de lançamentos de produtos nada estelares, a empresa estava à beira da falência. Mas Jobs tinha um plano radical para mudar a Apple. Numa época em que muitos dos concorrentes da Apple estavam concentrados na produção de torres de desktop e software empresarial, Jobs decidiu levar a Apple numa direção completamente diferente.

Steve Jobs costumava chamar a Apple de “interseção entre tecnologia e artes liberais”, o que significa que os produtos da Apple foram projetados não apenas para serem tecnologia de ponta, mas também para serem elegantes, intuitivos e fáceis de usar. Essa visão foi expressa em muitos produtos Apple desta época, culminando no lançamento do primeiro iMac.

Numa época em que a maioria das empresas lançava torres de desktop bege e suaves, o iMac apresentava 13 cores, variando do azul ao roxo ou até mesmo estampas florais. Esta foi uma das primeiras vezes que o público viu a tecnologia como arte, em vez de apenas uma ferramenta de produtividade, e raramente olhamos para trás.

O iPod: uma nova maneira de ouvir música

Em 2001, a Apple expandiu essa visão e lançou um verdadeiro divisor de águas, o primeiro iPod. O iPod não foi o primeiro leitor de MP3 do mundo, mas foi aquele que conquistou os corações e mentes de milhões de pessoas em todo o mundo. Uma grande parte disso foi a marca e o marketing da Apple.

Muitas pessoas se lembram com carinho daqueles anúncios descolados do iPod com silhuetas e fones de ouvido brancos. O iPod era uma grande peça de tecnologia, mas não se tratava apenas de quantas músicas ele conseguia conter, mas sim de como ele fazia você se sentir. O iPod transformou a tecnologia de uma ferramenta estéril em uma parte de nossas identidades.

O iPod fez sucesso, mas embora a Apple tivesse oferecido a milhões de pessoas uma maneira de ouvir música, elas ainda precisavam de uma maneira melhor de obter novas músicas. Tudo isso mudou em 2003 com o lançamento da iTunes Store. Em vez de gravar CDs ou acessar sites questionáveis, você pode baixar quase qualquer música que quiser no iTunes por apenas US$0,99 cada. Este foi um ganha-ganha-ganha. Os consumidores conseguiram obter facilmente o conteúdo que desejavam, as gravadoras e os artistas tinham uma nova maneira de divulgar suas músicas e, a cada transação no iTunes, a Apple recebia uma parte.

Esse tipo de modelo de negócios se tornou um grande sucesso não só para a Apple, mas também para muitas outras empresas. Sem o iTunes, não existiria uma App Store, mas também não existiria uma Google Play Store. Embora a maioria das pessoas tenha migrado do iTunes para serviços de streaming de música como Spotify e Apple Music, esses serviços evoluíram a partir da ideia de centralizar e distribuir conteúdo online, que começou com o iTunes e o iPod.

O iPhone: o primeiro smartphone moderno

Em 2007 a Apple lançou o primeiro iPhone, que muitos consideram o primeiro smartphone moderno. O iPhone pegou o que havia de ótimo no iPod e aumentou ainda mais. Combinando design, tecnologia e emoção. Foi um grande sucesso comercial na época, e o iPhone continua sendo o produto mais vendido da Apple até hoje.

Talvez o mais importante seja que o iPhone facilitou a conexão on-line. Outros dispositivos “inteligentes” da época tinham acesso a dados móveis, mas muitas vezes não conseguiam acessar sites completos. Mesmo aqueles que tinham um navegador simples tinham que ser operados com uma caneta ou teclado desajeitado. Ao contrário desses aparelhos, o iPhone poderia acessar a web real, dando um dos primeiros passos para transformar a internet em algo que acessamos em casa, que poderíamos levar conosco para qualquer lugar.

Quer você seja um fanático por iPhone ou prefira Android, seu smartphone não seria como é hoje sem o primeiro iPhone. E não muito depois de lançar o iPhone, a Apple lançou o iPad, apresentando tablets inteligentes às massas no processo.

O que vem por aí para a Apple?

Steve Jobs ajudou a Apple a crescer da garagem de seus pais para uma das maiores empresas de maior sucesso do planeta. No entanto, após uma longa batalha contra o cancro do pâncreas, Jobs faleceu em 2011. Embora Steve Jobs já tenha partido, não há dúvida de que a sua visão e a empresa que ajudou a criar não fizeram nada menos do que mudar o mundo.

Nos anos que se seguiram à morte de Steve Jobs, o foco da Apple tem sido mais em refinar produtos existentes do que em lançar produtos inteiramente novos. Dito isto, a Apple continuou a ser pioneira em muitos avanços na tecnologia de smartphones e de computação móvel. Não há dúvida de que os sucessos anteriores da Apple foram lendários, mas com mais concorrência do que nunca, a Apple poderá continuar a inovar e permanecer no topo?

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